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Empresa paulista cria leitor de código de barras portátil - Empreendedorismo

Ele está presente nos caixas de muitas lojas na hora de fazer o pagamento. É o leitor de códigos de barras que registra o preço dos produtos. Agora, essa máquina está se modernizando.

O fabricante de Bragança Paulista criou o leitor sem fio, mais prático e lucrativo para as empresas. Ele pesa menos de meio quilo e mede 12 centímetros. Mas esse terminal com leitor de código de barras é muito mais do que um aparelho portátil. É a máquina que vai para as mãos do empresário interessado na economia de tempo, espaço e dinheiro.

“A vantagem do produto é a mobilidade que ele permite ao usuário por não estar em um ponto fixo para utilização”, aponta o empresário Frederico Cavalcanti.

A fábrica já produz, há 15 anos, 600 terminais fixos de dados, que dependem de cabos. O faturamento é de R$ 3,5 milhões por ano.

O leitor de códigos de barras sem fio começou a ser produzido há seis meses. São 30 unidades por mês que geram um faturamento mensal de R$ 40 mil. Dos 25 funcionários da empresa, cinco fazem a maquininha que levou dois anos para ser desenvolvida e teve um investimento de R4 300 mil. O retorno financeiro é esperado pelo empresário só daqui a dois anos, quando a produção mensal do equipamento passar das 200 unidades.

“É a brincadeira da tecnologia, tudo vem do novo substituindo o que você usa. Realmente, é isso que venha acontecer. Competitivamente, com a redução de custos, a gente espera que tenha um aumento no volume de vendas que compense o retorno para a empresa”, afirma o empresário Frederico Cavalcanti.

Um detalhe torna esse leitor de código de barras sem fio mais eficiente. O aparelho funciona com duas pilhas recarregáveis. Se a leitura for feita a cada cinco segundos a carga tem duração de dez horas. O equipamento não recarrega a bateria, é só trocar as pilhas.

Um funcionário é capaz de produzir 20 peças em um dia de trabalho. Uma pasta de solda é aplicada na superfície da placa de circuito impresso. Os componentes eletrônicos são posicionados sobre a placa que é levada ao forno para fixar o conjunto. Depois o programa é gravado na memória do equipamento. E agora a montagem final. Em um gabinete, as peças são encaixadas como em um quebra cabeças. O terminal de dados ganha visor, teclado, leitor.

O produto vai para um teste de 48 horas para garantir o funcionamento sem falhas. Ele anuncia o começo de novos tempos para o setor.

“A vantagem é que nós já estamos nos antecipando ao fim de uma era, que seria a era dos equipamentos cabeados”, ressalta o empresário Frederico Cavalcanti.

A estratégia na hora de promover as vendas do produto é trabalhar com parcerias.

“Todo o nosso trabalho sempre foi voltado para os parceiros, com softerhouses e revendas espalhadas pelo país e que colocam nosso produto no usuário final”, explica a empresária Margareth Cavalcanti.

O equipamento pode sair em duas versões: para funcionar só como terminal de dados, é vendido a R$ 1,1 mil. Se tiver o leitor de código de barras, R$ 1,9 mil.

O dono do depósito de embalagens farmacêuticas não pechinchou o valor para adquirir o produto. A retirada anual de R$ 1 bilhão de frascos, ampolas e tubos de ensaio, há dois meses ganhou agilidade. Agora que a retirada da mercadoria ficou mais fácil, ninguém quer saber de trabalhar longe do leitor de código de barras sem fio.

“Nós conseguimos diminuir nosso despacho, que era de 50 minutos. Agora, é de 15 minutos”, diz o funcionário da empresa Marco Antônio Marcelino.

Eduardo Carnicelli pretende comprar os aparelhos para instalar em restaurantes. Ele criou um programa de computador que substitui a comanda de papel dos garçons pelo leitor de código de barras sem fio.

“A partir do momento em que a pessoa que está coletando as informações, no caso um garçom, não precisa se deslocar da praça, se o cliente precisa de mais alguma informação, ele oferece isso para o cliente e, consequentemente, o faturamento vai aumentar muito mais”, explica Eduardo Carnicelli.

Bom para o cliente, ótimo para o fabricante, que não perdeu tempo na corrida tecnológica.

“Ele é o futuro. Sem ele, eu não tenho o futuro. Então a necessidade dessa evolução do produto ela foi obrigatória”, declara a empresária Margareth Cavalcanti.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIR338647-5027,00.html


1 comentários:

Nanderson Martins disse...

Acho maravilhoso, o mundo da Informática, pensar em melhorar a tecnologia dos equipamentos que são usados em pontos comerciais, neste caso, os aparelhos de cartão eletrônico, pois isso traz um conformo muito grande ao usuário “Cliente” e deixo uma dica: no gigantesco mercado competitivo, um pequeno detalhe como este, de vc ter as melhores e mais modernas maquinas em seu comércio, pode fazer toda a diferença.
Abraço e sucesso a todos!